
Perguntas certas para vítimas de abuso: o que não perguntar
Você já se perguntou como fazer a diferença quando alguém decide falar sobre um abuso? É como diz o velho ditado: “A primeira impressão é a que fica”. E, nesse caso, a primeira impressão pode ser crucial para que a vítima se sinta confortável em compartilhar sua história.
O Papel do Primeiro Respondente
O primeiro respondente é como o super-herói da situação – aquele que pode salvar o dia com uma abordagem certa. Mas, para isso, é preciso entender que a forma como as perguntas são feitas pode ser tão importante quanto o que está sendo perguntado.
Como diz um velho chiste: “Por que o detetive levou um travesseiro para a sala de interrogatório? Para ter uma boa ‘base’ para as perguntas!” Mas, na verdade, não se trata de fazer piadas, mas sim de entender a seriedade do momento.
Perguntas que Devem Ser Evitadas
- Perguntas sugestivas: “Você foi atacado, não foi?” – Isso não é perguntar, é quase como dar a resposta!
- Perguntas fechadas: “Isso aconteceu ontem?” – Dê espaço para a vítima contar a história dela.
- Perguntas múltiplas: “O que aconteceu, onde e quando?” – É muita coisa ao mesmo tempo! Faça uma pergunta de cada vez.
Um dos principais objetivos é criar um ambiente trauma-informed, onde a vítima se sinta segura e apoiada. Isso inclui usar perguntas abertas e não diretivas, permitindo que a vítima compartilhe sua experiência sem sentir-se pressionada ou direcionada para uma resposta específica.
A Importância de uma Investigação Sensível
A investigação deve ser conduzida com cuidado e sensibilidade. Lembre-se de que a vítima está compartilhando algo extremamente pessoal e doloroso. Portanto, é crucial que o processo seja trauma-sensitive e que as necessidades de apoio da vítima sejam consideradas desde o início.
Como um profissional de apoio às vítimas certa vez disse: “A forma como fazemos a primeira pergunta pode ser a diferença entre uma vítima que se sente ouvida e uma que se sente revitimizada.”
Conclusão
Ao evitar certas perguntas e adotar uma abordagem empática e cuidadosa, podemos criar um ambiente mais seguro e de apoio para aqueles que estão relatando abuso. Lembre-se: a chave é ser trauma-aware e entender que o processo de relato de abuso é delicado e requer sensibilidade.
Então, da próxima vez que você se encontrar na posição de primeiro respondente, lembre-se: faça as perguntas certas, de forma certa, e você estará fazendo uma grande diferença.
“Por que o abuso de confiança é como um quebra-cabeça? Porque é difícil de montar e ainda mais difícil de consertar!” – Mas com a abordagem certa, podemos ajudar a “consertar” um pouco.